19 agosto 2010

EMOÇÃO E SAÚDE

As pesquisas (antigas e atuais) demonstram como as emoções alteram e maltratam a saúde.
Desde Platão e Socrates, e, finalmente na modernidade com Freud (Em o Projeto para uma Psicologia Cientifica – 1886/1889), Hawkins, Cohen, LeDoux e tantos outros que se debruçam em pesquisar as ocorrências cerebrais a partir de estimulos emocionais, vêm demonstrando que a doença esta sempre conectada com fatores emocionais, e não há como separar uma coisa da outra.

As emoções, atitudes, objetivos e intenções podem ser ativados sem a participação consciente, e podem influenciar o modo de pensar e agir dos indivíduos. O comportamento é produzido por sistemas cerebrais de atividade Inconsciente.

Como as emoções negativas produzem descarga de substâncias químicas no corpo – como a adrenalina, por exemplo, que quando não utilizada em atitudes de luta e fuga (como em nossos ancestrais), provocam todo tipo de desequilíbrio em órgãos, glândulas, no próprio cérebro, na musculatura, no sistema imunológico... o resultado é o que chamamos doença.

Não é só o estresse do momento, nem tão pouco somente as emoções de uma fase complicada, que se está atravessando, mas o que é armazenado, secretamente guardado desde o nascimento. Várias emoções presas, pequenos ou grandes traumas, pequenas ou grandes tristezas, mágoas, rejeições, frustrações, desgosto que provocam o desgaste físico, à partir do emocional desequilibrado.

Não há ser humano que não tenha “armazenado” em seu inconsciente algo de doloroso, ou negativo. Esses sentimentos e percepções da vida vão se acumulando e ficando cada vez mais pesados e refletindo cada vez mais em um emocional adoecido, até causar um dano, um estrago no corpo físico, a DOENÇA.

A emoção origina-se de representação e da interpretação, básica interna, da situação observada, ou vivenciada. A Consciência tem por tarefa fazer de nossa vida uma história coerente, produzindo explicações para o comportamento com base em nossa auto-imagem, lembranças do passado, expectativas futuras, situação social é no meio ambiente que se re-produz o comportamento, saudável ou adoecido.

Modificando-se a interpretação, modifica-se a emoção. Fazendo Consciente o que é Inconsciente.
Grande parte das atividades emocionais do cérebro acontece no Inconsciente-Emocional.
Os quadros clínicos delineados por Freud, e firmados por seus sucessores, ainda são as formas mais comuns de sofrer e fazer sofrer.

Quando o dia-a-dia pesa ou machuca, lá estão os fenômenos psíquicos, individuais, escancarados e evidentes.

14 julho 2010

EMOÇÃO E VIDA

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As pesquisas (antigas e atuais) demonstram como as emoções alteram e maltratam a saúde.

Desde Platão e Socrates, e, finalmente na modernidade com Freud (Em o Projeto para uma Psicologia Cientifica – 1886/1889), Hawkins, Cohen, LeDoux e tantos outros que se debruçam em pesquisar as ocorrências cerebrais a partir de estimulos emocionais, se vem demonstrando que a doença esta sempre conectada com fatores emocionais, e não há como separar uma coisa da outra.

As emoções, atitudes, objetivos e intenções podem ser ativados sem a participação consciente, e podem influenciar o modo de pensar e agir dos indivíduos. O comportamento é produzido por sistemas cerebrais de atividade Inconsciente.

Como as emoções negativas produzem descarga de substâncias químicas no corpo – como a adrenalina, por exemplo, que quando não utilizada em atitudes de luta e fuga (como em nossos ancestrais), provocam todo tipo de desequilíbrio em órgãos, glândulas, no próprio cérebro, na musculatura, no sistema imunológico... o resultado é o que chamamos doença.

Não é só o estresse do momento, nem tão pouco somente as emoções de uma fase complicada, que se está atravessando, mas o que é armazenado, secretamente guardado, desde o nascimento. Várias emoções presas, pequenos ou grandes traumas, pequenas ou grandes tristezas, mágoas, rejeições, frustrações, desgosto que provocam o desgaste físico, à partir do emocional desequilibrado.

Não há ser humano que não tenha “armazenado”, em seu inconsciente, algo de doloroso, ou negativo. Esses sentimentos e percepções da vida vão se acumulando, e ficando cada vez mais pesados, e refletindo cada vez mais em um emocional adoecido, até causar um dano, um estrago no corpo físico, a DOENÇA.

A emoção origina-se de representação e da interpretação, básica interna, da situação observada, ou vivenciada.

A Consciência tem por tarefa fazer de nossa vida uma história coerente, produzindo explicações para o comportamento com base em nossa auto-imagem, lembranças do passado, expectativas futuras, situação social. É no meio ambiente que se reproduz o comportamento, saudável ou adoecido. Representa-se (atua-se) no meio ambiente, o que está guardado no inconsciente.

Modificando-se a interpretação dos acontecimentos, modifica-se a emoção relacionada a eles, desta forma faz-se Consciente o que é Inconsciente. Grande parte das atividades emocionais do cérebro acontece no Inconsciente, no Inconsciente-Emocional.

  • Os quadros clínicos delineados por Freud, e firmados por seus sucessores, ainda são as formas mais comuns de sofrer e fazer sofrer.
    Quando o dia-a-dia pesa ou machuca, lá estão os fenômenos psíquicos,
    individuais, escancarados e evidentes.
Ninguém faz nada contra ninguém, faz a FAVOR DE SI, seja o que for, fará sempre em favor de SI.

06 julho 2010

CRENÇA E REALIDADE

  • Crença significa a forma como se cria a realidade.

A maioria das pessoas não vai atrás daquilo que quer. Freqüentemente desenvolvem um objetivo de fazer aquilo que PENSAM que podem fazer baseado no plano daquilo que, racionalmente (por vezes irracionalmente), acreditam.

Maioria das vezes, as pessoas pensam naquilo que NÃO querem, e se perguntam por que essas coisas aparecem repetidamente em suas vidas. É como se cada pessoa fosse especializada em uma desordem. Provando de forma, consciente ou inconsciente, que sua CRENÇA é real, que seus medos se justificam, e que pode ser comprovada através das várias tentativas, IGUAIS, que praticou durante toda a vida.

Crenças, inconscientes ou não, estão criando essas ocorrências.

Suas preocupações (crenças internas) se manifestarão, mais cedo ou mais tarde, no mundo externo. É a manifestação das crenças, ao vivo e a cores, no aqui-e-agora, comprovando de forma irrefutável sua veracidade e credibilidade.

Cada um de nós tem limites, que colocamos, em nossa própria liberdade.

Até que as crenças que estão criando essas ocorrências sejam modificadas, as ocorrências continuarão se repetindo, para avalizar e justificar a própria crença.

Até que se removam as crenças, antigas, e ocultas, culpar-se-á outras pessoas por problemas causados pelas próprias atitudes, responsabilizando o destino ou talvez o próprio Deus.

O que se tem é o resultado direto de crenças antigas, que geram emoções, lideradas por pensamentos, e interpretadas de acordo com a situação apresentada e ajuizadas de acordo com a própria crença, que justifica a não tomada de atitude DIFERENTE.

Sua energia emocional, amalgamada ao medo e a ignorância de suas possibilidades, envia os sinais que atrai mais daquilo que se está evitando.

A energia projetada, no afã de proteger-se ou preservar-se de dissabores, é o resultado destrutivo e frustrante do obtido.

Mude os sinais (pensamentos/ interpretações/ intenções/ crenças) e os resultados serão diferentes. Abra-se para realmente ver as possibilidades que se apresentam todos os dias.

- Uma vez que se cuida do “dentro”, obter-se-á resultado no “fora”, no aqui-e-agora.

Muitas vezes pensamentos, insignificantes, causam grandes perdas emocionais. Somos lideres de nossas interpretações. Controlamos como as situações influenciarão nosso momento.

Certa vez ouvi a frase: “Estou onde me coloquei, e somente EU posso sair deste lugar”.

Portanto, a MUDANÇA dependerá apenas de cada sujeito, própria e individual em sua experiância, é o desejo de modificar o lugar onde se colocou ao longo da própria experimentação.

Uma vez aprendida a lição, não se precisa mais daquela experiência. Quebra-se o paradigma da repetição, estará aberta as portas para novas e mais edificantes situações e aprendizados.

Perdemos muito, muitas novas experiências, pelo simples medo de tentar.

16 junho 2010

A Auto-Ajuda e a Busca Espiritual


Em quase todas as livrarias do mundo, encontramos livros de auto-ajuda. Vendem aos milhões.
Porque de fato ajudam as pessoas a compreenderem certos padrões internos que geram sofrimentos: doenças, fracassos profissionais, desilusões nos relacionamentos, solidão, desânimo, falta de estima por si mesmas, falta de sentido na vida, etc.
Utilizando antigos ensinamentos com nova linguagem, e modernas técnicas de reprogramação psicológica, estes livros nos auxiliaram, individualmente, a sacudir nossas velhas crenças e práticas individuais, quando estivemos dispostos a promover mudanças pessoais.

Porém, por mais que revistemos livrarias e bibliotecas, dificilmente encontramos livros de ajuda-mútua. Livros que de fato ajudem a mudar antigas crenças e práticas sociais, que geram sofrimentos em coletividades humanas: fome, doenças endêmicas, desemprego, analfabetismo, violência, falta de liberdade, discriminação dos “diferentes”, marginalização da cidadania; enfim, para a falta de condições para uma vida digna.

No final do século passado, em quase todas as livrarias do mundo encontrávamos também muitos livros dedicados à chamada busca individual, que refloresceu na medida em que nos aproximávamos do terceiro milênio. Estes livros, igualmente, venderam aos milhões. São livros que ajudam as pessoas a dar um significado para as suas próprias vidas, individualmente, separados do meio sócio/cultural/econômico em que vivem.

A maioria desses livros enfatiza os esforços do indivíduo para “evoluir”, por seus próprios méritos, através do estudo, da perseverança, da observância de certos exercícios e práticas. Raríssimos eram aqueles livros que falavam de uma espiritualidade que não só pudesse, mas devesse ser vivida coletivamente, por uma comunidade concreta de pessoas comuns na observância de si diante dos acontecimentos, que dissertasse sobre a responsabilidade individual gerando resultados na coletividade.

Ninguém fala nos milagres que podem ocorrer num coletivo cooperante, ou seja, numa comunidade onde pessoas decidam trabalhar juntas, para promover a vida e a liberdade e para aliviar os sofrimentos de outros seres humanos.

Quanto já se ouviu falar sobre karma, impondo culpas, expiações, desculpas para não participação ou responsabilidade?
  • “__A culpa é dessas próprias pessoas. Do seu karma! Aqueles que fizerem por merecer acabarão encontrando seu próprio caminho.”

Quantas vezes já ouvimos:

  • “__Eu não assumo nenhuma culpa por essa situação! O mundo sempre foi assim e nós não vamos conseguir consertá-lo da noite para o dia!”. Da noite para o Dia?
    Ou então ouviria:
    ”- Eu já estou fazendo a minha parte. Se eu me amar mais e melhor; certamente conseguirei mudar meus semelhantes!”.

Me amar mais e melhor? Será que realmente alguém sabe como se faz isso?

Fazendo perguntas como esta você ouviria vários tipos de respostas indiretas. Ouviria “teorias” sobre a sucessão das “eras”, dos ciclos, das raças, das civilizações. Pois bem, os que ficavam plenamente satisfeitos com as respostas obtidas, não se incomodavam em procurar um novo caminho.

Pelo contrário, AQUELES que sentiam estar “faltando alguma coisa”, nas explicações fornecidas pelos manuais de auto-ajuda e pelos livros de auto desenvolvimento, tentaram levar em consideração outros pontos de vista. Pontos de Vista mais amplos, mais profundos e menos mágicos.

Passaram a entender que se podem melhorar a sua vida, quebrar seus próprios paradigmas, então podem, também, melhorar a vida de muita gente.

Meus projetos envolvem a apremissa de que se você pode encontrar o seu próprio caminho de desenvolvimento interior, então você poderá caminhar com os seus semelhantes, para construir um caminho espiritual junto com eles. Ou seja, a auto-ajuda depende da ajuda-mútua. E o auto desenvolvimento depende do comum-desenvolvimento.

Um famoso estudioso dos mitos, chamado Joseph Campbell, disse que o inicio da humanidade acontece “quando, no nível do coração, você desperta para a compaixão, sofrimento partilhado: participação efetiva no sofrimento de outra pessoa”. Desta forma se consegue entender os próprios sentimentos, compadercer-se de si, perceber-se integrado.

O difícil é resistir a tentação de mudar primeiro os outros no presente, e a nós mesmos no futuro. “-Amanhã. Depois de amanhã. Quando tiver condições. Logo que conseguir isso. Quando mudar de emprego. Quando me aposentar. Quando terminar minha tese. Quando ganhar na loteria. Se eu ficar bem de saúde...”.

O difícil é agir no presente, primeiro consigo mesmo, crescendo, amadurecendo aos poucos, exercitando a compaixão interior, o não julgamento de si e dos outros; sem ser compassivo ou permissivo, apenas justo.

Nas coisas mais simples da vida, que visam aliviar os sofrimentos dos seres humanos, é que está o “segredo”.

Todavia, como estamos buscando um caminho para antecipar mudanças de atitudes que contribuam para mudar o paradigma atual, talvez seja necessário que você conheça alguma coisa desse processo de mudança.

O único “prodígio” que se espera que consigamos, não é transformar uma comunidade humana em algo supra-humano, mas em algo apenas mais humano.
É sobre a miséria do velho mundo, seus paradigmas e idéias distorcidas, que temos de trabalhar para produzir o novo mundo.
A miséria do mundo é a nossa matéria-prima para fazer a Grande Obra da Segunda Criação do Mundo, isto é: o Mundo humano.

Portanto, neste caminho de comum-desenvolvimento não adianta você se refugiar no topo do mundo, no Himalaia ou em Machu-Pichu, para trabalhar o seu desenvolvimento espiritual. Não adianta você se trancar num mosteiro e cerca-se de homens e mulheres puros. É preciso compreender que aqui não se trata de pureza, mas de dádiva, de compartilhar.

As necessidades humanas de uns, são as oportunidades para a realização de outros. Por isso é que elas são nossas matérias-primas. Se o seu semelhante não tem necessidades você também não pode ter oportunidades. Se ninguém precisasse de você, você não seria necessário, infelizmente. Porque neste caso não lhe seriam dadas as condições o auto desenvolvimento.

Tente pensar assim: existem outras pessoas que têm necessidades, e que precisam da sua ajuda. Não da ajuda de qualquer ser humano, mas da sua especificamente. No sistema global, nossas potencialidades se desenvolvem quando se “encaixam” em necessidades de outras pessoas, que são só delas.

Por outro lado, nossas necessidades originais são as oportunidades para o desenvolvimento de outras pessoas. De sorte que, na “ecologia” global do sistema, necessidade e oportunidade é a mesma coisa.

Ao exercitar a ajuda-mútua e trabalhar para o comum-desenvolvimento, você estará, ao mesmo tempo, se ajudando e se desenvolvendo também.

Mas parece óbvio: você só pode fazer isso se tiver um contato humano, pessoal, com outras pessoas. Se estiver con-vivendo ou vivendo em comunidade.

Quebrando o Círculo do ódio

Algumas vezes, Deus usa uma mensagem de um incrédulo para nos fazer repensar nossas atitudes.

O Círculo do Ódio

1 - O diretor de uma empresa gritou com seu gerente porque estava irritadíssimo.

2 - O gerente, chegando a casa, gritou com a esposa, acusando-a de gastar demais.

3 - A esposa, nervosa, gritou com a empregada, que acabou deixando um prato cair no chão.
4 - A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara enquanto limpava os cacos de vidro.
5 - O cachorrinho saiu correndo de casa e mordeu uma senhora que passava pela rua.
6 - Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina.Ela gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu ao ser aplicada.

7 - O farmacêutico, ao chegar em casa, gritou com a esposa porque o jantar não estava do seu agrado.

8- Sua esposa afagou seus cabelos e o beijou, dizendo: Querido! Prometo que amanhã farei seu prato favorito. Você trabalha muito. Está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros límpidos e cheirosos para que durma tranqüilo. Amanhã você vai se sentir melhor. Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos.
Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio! Esbarrou na tolerância, na doçura, no perdão e no amor.

Se você está no Círculo do ódio, lembre-se de que ele pode ser quebrado.


"1. Não mude sua natureza. Se alguém te faz algum mal, apenas tome precauções.
2. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.
3. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam, é problema deles."